Ando em crise com a modernidade. Logo eu, ser cuja inoperância circunda incessantemente. Em pensar que as correntes utópicas do século XIX diziam que a modernidade viria para dar sossego ao homem. Doce ilusão. Na modernidade nada cessa. Não há tempo para refletir sobre o trabalho, o homem tá mecanizado, como se estivesse sido programado para triplicar os cifrões, só isso. Estamos sempre em fluxo contínuo, mas em direção a que? Aos cifrões do desejo? Sem que nos dessemos conta, atribuiram aos nossos desejos, um pedaço de papel. E sutilmente fizeram-nos depender dele, quando o atribuiram o poder de saciar nossas necessidades fisiológicas. E como se já não bastasse, as necessidades psicológicas.
Carol
Da inquietude dos meus pensamentos... Um amor pagão, sem efeito, sem denúncia; Amor que já não tem mais porto, não tem onde ancorar; Ficou pelas ruas, esfarrapado, sem rumo; Deixou muito a desejar... Faltou a viagem pra galaxia remota; Faltou perder a cabeça. Profunda sanidade; Faltou a infinitude num olhar de súbida consciencia; Faltaram os sorrisos de gratidão estampados num invisível sólido. Deixou muito a desejar... Carol
Eis que decido fazer um blog, não que tenha sido uma grande decisão na minha vida, talvez amanhã eu nem lembre mais dele, talvez escreva meia dúzia de nada útil por dia, ou na melhor das hipóteses escreva alguma coisa que se aproveite pro leitor. Se é que isso terá algum leitor. Se não, pelo menos satisfiz meu desejo momentaneo de criar isso aqui, então escreverei feliz pra ninguém, ou alguém, ler...