
Todo mundo já teve uma paixão que marcou a juventude, daquelas que te fazem andar na rua e ter uma enigmática sensação de que tudo está como realmente deveria: a leve brisa batendo sorrateira no rosto, o caminhar das nuvens se sobrepondo uma na outra, as árvores balançando ao som de alguma música interior (desconfio que seja algo do tipo “Comptine d´un autre été” de Yann Tiersen) que combina perfeitamente tanto com o soar dos pardais, quanto com o fungado dos ônibus e o rangido das maquinarias nas construções. Entramos em compasso com o universo e tudo parece parar num arrepio duradouro, batendo em nós tão sutil como o frêmito de todos os átomos do corpo e tão exorbitante como mil fusões nucleares galácticas. Um deleito orgásmico de sensações, que te faz sentir tão fraco e ao mesmo tempo, tão forte. Sensação espasmódica de êxtase total...
3 comentários:
"Relato afetivo dos meus 15 anos crônicos" soa divertido...
"oi, tenho 37 anos mas sempre me apaixono como se tivesse 15" e por aí vai...
Haha trágico final para uma bela história. Talvez esses romances curtos, intensos, e de separações 'forçadas', são aqueles que jamais iremos esquece-los :)
ah, parabens pelo texto. :)
talvez em 31 de julho de 2008 essa sensacao tenha tomado conta da minha pessoa em tds os minutos em q estive lendo esse texto...
meus sinceros parabens.
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